terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Carismas e pastoreio

Carismas e pastoreio

Notícia postada dia 27 16:58:13-01-2012 | 01
Para um ginásio quase lotado, o coordenador nacional do Ministério de Pregação, Lázaro Praxedes, ministrou o segundo momento de pregação do ENF 2012. Dessa vez, a temática central do evento, o pastoreio, foi abordado a partir da identidade carismática.
 Sendo assim, a proposta da pregação foi aprofundar um dos pontos fundamentais da identidade do Movimento: a vivência dos carismas.  “Nosso chamado de apascentar as ovelhas se dá a partir daquilo que nós somos, da nossa identidade enquanto Movimento.  E nós sabemos que o tripé da identidade da RCC é o batismo no Espírito Santo, a vivência dos carismas e a vida em comunidade. Para bem pastorear, precisamos conhecer e aprofundar o uso dos carismas porque os dons do Espírito Santo multiplicam as possibilidades humanas de evangelização”, afirmou o pregador.
Aproveitando o significado grego para a palavra carisma, que significa dom gratuito, Praxedes  ressaltou a importância de nos abrirmos para essa graça e de lembrarmos que não a recebemos por merecimento, mas que os dons estão potencialmente em nós.
Na sequência,  Lázaro fez uso da palavra bíblica de I Cor 12 e destacou que os capítulos 12, 13 e 14 da primeira carta de São Paulo aos Corintios é o manual da vida carismática.  Ele contextualizou o texto explicando que a cidade de Corinto, a qual se dirigia São Paulo a escrever a carta, era um lugar populoso e com um contexto social marcado pela luxúria.  “Nesse lugar de grandes dificuldades de evangelização, Paulo fala ao povo sobre carismas porque eles são dons úteis para a vida da Igreja. Hoje em dia, pela nossa realidade social, também é necessário que o Espírito Santo distribua os carismas porque a nossa evangelização precisa ser acompanhada de sinais”, explicou.  
Dando prosseguimento a sua fala, Lázaro discorreu de forma mais específica sobre três carismas: dom das línguas, profecia e interpretação das línguas. Além de explicações conceituais sobre cada carisma, o pregador procurou apontar motivações para o uso de cada dom. Para tanto, no final de cada exmplicação, a assembleia era convidada a orar e exercitar o carisma em questão.
Sobre o dom de línguas, Lázaro afirmou que, mesmo sendo uma manifestação comum no meio carismático, muitos ainda têm dúvidas sobre a veracidade da sua oração em línguas. Diante disso, ele ressaltou que não há conceitos humanos na oração em línguas e que esse dom serve para a edificação da própria pessoa. “Dizem que a oração em línguas é o menor dos dons.  Mas quando a experimentamos, creio que não seja mais possível dizer isso. É o próprio Espírito orando em nós e por nós, você acha isso pouco?”, concluiu.
Em relação à profecia, o pregador relembrou conceitos relevantes sobre o uso desse carisma como a necessidade de confirmação da assembleia e a importância de sabermos silenciar interiormente para poder escutar a Deus. Ele ressaltou também a necessidade de exercitarmos a escuta profética durante o ciclo carismático: “Deus respeita o nosso jeito de ser e fala de uma especial com cada um de nós. Com o tempo, a gente aprende que só Deus fala conosco daquele jeito”.
O carisma da interpretação das línguas também foi abordado. Lázaro esclareceu que esse carisma não se trata da capacidade de traduzir a oração em línguas, mas de perceber o que o Senhor quer dizer em uma determinada circunstância.
A pregação terminou com um forte clamor por uma nova efusão do Espírito Santo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário